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Enviada em: 14/06/2018

Um novo grito no Brasil: ciência ou morte? A ciência tem a linda capacidade de formar pessoas críticas, pensativas e qualificadas, sendo um meio de desenvolvimento não apenas tecnológico e econômico de um país, mas também cultural e social. O governo brasileiro diminuiu drasticamente seus investimentos na ciência no últimos anos, e por isso, questiona-se se o país não está a caminho do óbito, uma vez que Sócrates já havia dito que uma vida sem ciência é uma espécie de morte. Diante da crise política e econômica a qual o país enfrenta, pensa-se que diminuir gastos seja a melhor solução, entretanto, outras nações que passaram por algum tipo de crise interna, como o Japão após a Segunda Guerra Mundial, revela que investir em ciência é o melhor caminho para que o país volte a crescer economicamente. Após a guerra, o governo japonês assolado direcionou seus investimentos para modernização de setor industrial e para educação com o intuito de obter uma mão de obra especializada e cientistas extremamente qualificados, feito que o tornou atualmente, uma das maiores potencias econômicas no mundo.  Uma nação que não investe em ciência fica susceptível a sucumbir, por exemplo, frente a uma epidemia de determinada doença, uma vez que os centros de pesquisas não estarão prontos para buscar meios de solucionar tal problema, como no desenvolvimento de vacinas e medicamentos. O corte no orçamento dessa área impossibilita que ocorra a manutenção de equipamentos nos laboratórios, de manter técnicos qualificados e dificulta o ingresso de estudantes em mestrados e doutorados devido a diminuição no número de bolsas estudantis. Portanto, cabe-se ao governo federal rever seus gastos e redirecionar seus investimentos para o Ministério da Ciência, Tecnologias e Comunicações, para que não apenas o país saia da crise atual, mas cresça economicamente, socialmente e culturalmente. Outra medida que pode ser tomada pelo governo é incentivar o setor privado a também investir nessa área, pois assim, a ciência não fica vulnerável a possíveis crises vindouras.