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Enviada em: 29/08/2018

Historicamente,o método cientifico evidenciou-se essencial ao progresso social e econômico,haja vista importantes desdobramentos,como a Revolução Verde na área da agropecuária e o Iluminismo,que notabilizou a ascensão das ciências sociais e a transformação do pensamento do homem.Apesar de semelhante fato,é nítido no Brasil uma realidade que não preconiza a ciência como prioridade,porquanto há falta de investimentos no incentivo profissional e uma insipiência social acerca dos avanços científicos obtidos pela nação.Logo,é importante analisar a desvalorização da ciência no Brasil.   Em primeiro plano,a ausência de investimentos na manutenção de laboratórios e de pesquisas tecnológicas culmina o retrocesso à sociedade.Consoante os dados do Governo Federal,o orçamento do Ministério da Ciência e da Comunicação foi reduzido em 44% devido à crise financeira solidificada no país.Tal corte impacta não somente a publicação de artigos científicos,que possibilitam a divulgação das pesquisas e testes realizados,mas também o trabalho e o estudo de pós-graduandos,que,embora sejam profissionais,não têm o cargo de pesquisador regulamentado e bem pago,tampouco reconhecido pela sociedade.     Ainda,vale destacar que o desconhecimento social acerca da evolução tecnológica da ciência apenas engessa o quadro de desprestígio desse estudo.Conquanto haja áreas em que o Brasil se destaque internacionalmente,como o agronegócio,a da produção de vacinas e soros e,sobretudo,da energia renovável;a comunicação desses progressos é pouco fomentada aos brasileiros.Semelhante realidade,deve-se à não existência de projetos públicos e/ou privados que aproximem a linguagem científica à grande parcela da população leiga no assunto,comprometendo o interesse social em se informar acerca da ciência e como ela contribui ao desenvolvimento da sociedade.     Desse modo,para acabar com o panorama de desvalorização científica no Brasil,é preciso que o Governo Federal defina como prioridade o investimento nas universidades e em institutos que possuem centros de pesquisa e desenvolvimento,a fim de preservar e maximizar a geração e a difusão de conhecimento e de patentes,bem como zelar pela formação de profissionais eficientes da ciência,por meio de financiamentos do BNDES,que destinará verbas e aportes a laboratórios e à regulamentação dos pesquisadores como profissionais.Além disso,empresas privadas como a Embraer e a Embrapa podem organizar festivais em bares e parques,que reúnam a sociedade para dialogar de forma descontraída a respeito de ciência,de modo que  fiquem familiarizados e conhecedores do processo científico.