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Enviada em: 04/07/2018

No século XX a ciência e a tecnologia se desenvolveram devido as contribuições de Oswaldo Cruz, que coordenou o saneamento básico para a população do Rio de Janeiro, introduzindo um novo modo de prevenção, a vacina, e também Carlos Chagas, descobridor da doença de mesmo nome. Entretanto, não só os investimentos nesse meio, desde o século XVIII, são menores do que o necessário, mas também o pouco conhecimento dos cidadãos a cerca da ciência e a importância dessa para a vida, são fatores nos quais, cada dia mais, desvalorizam o trabalho dos cientistas.  Dito isso, uma pesquisa realizada pela revista O Globo evidenciou que, 52% da população brasileira gostaria de saber mais sobre o tema. Isto é, a maioria da população brasileira é exposta à ciência de uma forma básica, como um estudo que é praticado somente por pessoas muito inteligentes e com condições financeiras elevadas, gerando assim, uma barreira que leva ao desconhecimento. Dessa forma, o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Ildeu de Castro Moreira, aponta que a ciência não é retratada pelas mídias como uma construção social e coletiva, mas como algo feito por gênios.  Além disso, a falta de recursos voltados para  a comunidade cientifica agrava, ainda mais, o desenvolvimento dessa no Brasil. De acordo com o cientista Ronald Sherllad, do Centro Brasileiro de Pesquisa Física, do mesmo modo que as instituições fazem pesquisas, essas também prestam serviços essenciais ao país, como o monitoramento da Amazônia, a previsão do tempo e de desastres naturais e desenvolvimento de materiais e novas tecnologias. Ou seja, com a ausência de financiamento, como a proposta orçamentária do Ministério do Planejamento no qual prevê um corte de 25% dos investimentos em tecnologia e ciência, essas atividades serão prejudicadas cada vez mais.  Portanto, dado que no século XXI, mesmo com o amplo desenvolvimento, a ciência ainda é pouco valorizada e que essa é de suma importância para o desenvolvimento da população, é necessário que o Governo Federal invista nesta área, não efetuando cortes, por meio de parcerias com banqueiros que possam financiar tais pesquisas, para que, assim, tenha-se melhores estruturas e condições, a fim de melhorar a efetividade dessas atividades. E também, cabe às escolas e as grandes mídias, como redes televisivas, divulgarem e informatizarem a população, essa por meio de aulas que abordem os grandes nomes da ciência brasileira e a importância desses no meio em se vive, e esta por meio de pequenas propagandas semanais que evidenciem as grandes descobertas e os projetos em desenvolvimento, juntamente com o Ministério da Educação. Para que, desse modo, o conhecimento da ciência seja disseminado para todos os indivíduos, e que essa possa ter mais visibilidade e valorização.