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Enviada em: 04/07/2018

Apoio aos Tecnopolos brasileiros.        Em 2016, durante uma reunião, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin criticou duramente a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) alegando que a mesma vivia em uma bolha acadêmica desconectada da realidade e com pesquisas sem utilidade pública. Entretanto, com o corte de investimentos fica cada vez mais complexo o avanço tecno-científico, dificultando assim o progresso das pesquisas brasileiras.        Primeiramente, temos que observar as pesquisas e estudos como uma forma de avanço científico, tecnológico e econômico. Deste modo, investir cada vez mais em programas de apoio como a FAPESP e o CNPq (Conselho nacional de desenvolvimento científico e tecnológico) alavancaria o incentivo maior as pesquisas e, consequentemente, geraria maior lucro pra o Estado através das descobertas. Como exemplo, os Estados Unidos aplicam cerca de 40% de gastos com pesquisa e desenvolvimento científico, empregam 70% dos prêmios Nobel e abrigam 30 das 40 universidades mais prestigiadas do mundo, com isso, não é por acaso que grandes empresas com descobertas tecnológicas se encontrem nos tecnopolos dos EUA. Os EUA tem seu tecnopolo concentrado no Vale do Silício, onde se encontram diversas empresas com alta tecnologia e desenvolvimento que geram um alto valor econômico ao país.       Além disso, é importante salientar que no Brasil nossos tecnopolos (centros de ciência e tecnologia) se encontram em universidades públicas e federais, diferente de países como EUA, Alemanha e Japão. Dito isso, em uma notícia de 2017, universidades vem sofrendo com cortes e reduções drásticas de seus orçamentos, incluindo o corte de bolsas de iniciação científica, mestrado, doutorado e bolsas para estudar no exterior. Com isso, se torna ainda mais difícil o acesso a ciência e que o avanço tecnológico aconteça, gerando ainda mais uma desvalorização dos cientistas.        Fica claro, portanto, que os cortes de gastos com a ciência no Brasil só dificultará o progresso tecnológico, científico e econômico do país. Portanto, se faz necessário e urgente o aumento de incentivo financeiro as instituições de pesquisa e ensino, como FAPESP, CNPq e as universidades públicas e federais. Para isso, uma solução seria o aumento na destinação de uma porcentagem de impostos estaduais e federais para alavancar o fomento a pesquisa. Outra solução poderia ser a destinação de impostos sobre compras em supermercados e lojas, sendo assim, o mínimo de apoio para promover o avanço em pesquisas dentro das universidades.