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Enviada em: 10/07/2018

A ciência de progredir de maneira consciente    Em 1990 o surto tecnológico ocasionou o desenvolvimento agrícola brasileiro. De acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e comunicação (MCTC) menos de cinco porcento do nosso PIB foi investido nessas áreas este ano. O setor primário é a base econômica do Brasil e foi capaz de colar-nos entre os maiores exportadores do mundo. Entretanto, nós estamos vivenciando uma crise tecnológica e isso influencia no subdesenvolvimento do país.    Países desenvolvidos investem em ciência e tecnologia, portanto, o Brasil está na contramão desse objetivo. Nossos programas de incentivo científico são sucateados e muitos fracassaram. Em virtude disso, temos observado que jovens na maioria das vezes com ensino superior buscam por oportunidades no exterior. Esse processo se repete e tende a aumentar, perpetuando nossa decadência.    Investir em industrialização, ciência e tecnologia desconsiderando o desenvolvimento do setor agropecuário mostrou-se eficaz para muitos países. A China é um bom exemplo por conta de sua situação emergente, está conseguindo superar a produção de países já desenvolvidos e gerar emprego. Todavia, nós temos uma geografia estratégica para um desenvolvimento consciente e promissor para a agricultura, nos resta somente investir de maneira correta em ambas as áreas, para que não só a agricultura desenvolva, mas também a industrialização e as pesquisas possam prosperar.    Portanto, deve haver uma ação do MCTC em conjunto com a iniciativa privada para arrecadar e distribuir os investimentos nos setores que a ciência opera. Por meio da publicidade e dos benefícios fiscais o faturamento será necessário para tais medidas. Desta maneira, estaríamos criando um ambiente favorável para que a tecnologia seja desenvolvida em prol da sociedade.