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Enviada em: 25/07/2018

Até à algumas décadas atrás não havia um sistema acadêmico no Brasil, que só foi instalado com a chegada da Família Real e a deliberação do Rio de Janeiro como a nova capital, aonde foram criadas as primeiras instituições, inclusive educacionais. Portanto ser cientista no Brasil sempre foi um desafio, cujo nos dias de hoje, toda luta e reconhecimento que esses já conquistaram vem se perdendo devido a vários fatores que além de causarem essa desvalorização, influenciam fortemente na sociedade. A falta de investimento e a dificuldade de se conseguir bolsas e financiamentos de pesquisas causa ademais de um desânimo nos futuros novos cientistas se graduando como também uma evasão de cientistas, já formados, para o exterior, aonde tem maior possibilidade de emprego e reconhecimento, fato que dificulta a colocação do Brasil no centro do mapa mundial da ciência. O cientista brasileiro que chegou perto de ganhar o Prêmio Nobel de Medicina e Fisioterapia foi o Carlos Chagas ao descobrir a doença de chagas. A sociedade vem travando desde sempre uma batalha contra a ciência, principalmente na Idade Média, aonde a Igreja tinha poder absoluto sobre isso, alguns cientistas foram injustiçados e até perderam suas vidas, como o Galileu Galilei que foi submetido a prisão domiciliar. Nos dias atuais, o Estado tomou essa posição da Igreja e limita a expansão desse desenvolvimento e por isso o país está regredindo. São fatores que também impedem a entrada de mulheres nesse ramo e crescimento quando já estão lá e o papel delas deveria ser essencial na sociedade contemporânea. O governo deve tomar medidas imediatas para resolver esse impasse, entre elas uma maior disponibilização monetária para a área e instituições como o Centro Nacional de Pesquisa (CNPq) e outros órgãos sejam estaduais ou federais, ademais uma melhor oferta para cientistas brasileiros que visam ir para outros países, inclusive mulheres. A sociedade precisa ter um maior conhecimento da importância da ciência e como está inserida em tudo, nas universidades esse papel já é bem feito, porém no ensino de base necessita desse ajuste através de oficinas, palestras e as matérias obrigatórias ofertadas e regularizadas pelo MEC e pelo CNE.