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Enviada em: 19/09/2018

O desenvolvimento da ciência proporcionou ao ser humano avanços inimagináveis. Remédios, computadores, carros, aviões, e quase tudo que conhecemos tiveram como ponto de partida pesquisas científicas. Com todos esses benefícios, era de se esperar que houvesse grandes investimentos nas áreas de ciência e tecnologia. Porém, desde a crise de 2014, o Governo brasileiro vem fazendo cortes cada vez maiores no orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), chegando a extingui-lo em 2016 e anexando suas secretarias ao Ministério das comunicações, formando o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC)         Como resultado desses cortes no orçamento, diversos centros de pesquisas de grandes instituições brasileiras foram prejudicados. Em 2017 o MCTIC recebeu apenas 20% do necessário para fechar as contas do ano. Desse modo, bolsas para novas pequisas não serão mais oferecidas e pesquisas em andamento terão de ser interrompidas - perdendo todo o trabalho até então conquistado. Assim, a carreira acadêmica ficará menos atrativa para novos graduandos. Ademais, muitos pesquisadores brasileiros estão deixando o Brasil para darem continuidade a seus trabalhos.          Dessa forma,  a disparidade entre os países desenvolvidos e o Brasil ficará ainda maior. O Brasil será dependente de tecnologias estrangeira e não irá se industrializar. Assim, a tão sonhada soberania nacional se distanciará e a economia brasileira continuará dependente dos setores primários e terciários, mostrando que, mesmo após 500 anos de sua "descoberta", o Brasil ainda continua dependente de commodities.            Portanto, para valorizar a ciência no Brasil, o Governo Federal deve recriar o MCTI e aumentar o orçamento para os próximos anos. Além disso o Governo Federal, em parceria com o Ministério da Educação, deve ampliar o estudo de ciências no currículo escolar nos ensinos fundamental e médio. Dessa forma, mais pessoas se interessarão pela ciência e entenderão sua importância.