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Enviada em: 07/08/2018

Desde o iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa a desvalorização da ciência no Brasil, verifica-se que esse ideal é constatado na teoria e não na prática e a problemática persiste à realidade do país, seja na falta de infraestrutura, seja com uma política contra os princípios científicos. Nesse sentido, convêm analisar as consequências de tal postura.  A sociedade brasileira com todas as suas riquezas e desenvolvimento não compreendeu em séculos de existência o qual é necessário e fundamental a ciência para que uma sociedade se desenvolva completamente. Por exemplo, com uma estrutura eficiente, com programas sociais, bolsas de estudo qualquer nação torna-se estruturada, com qualidade de vida, pois são investimentos que potencializa o progresso social.   As políticas brasileiras são despreparadas em relação a ciências e tecnologias, apesar de haver investimentos nessa área são muitos poucos mantidos e fiscalizados. Até porque, umas das principais medidas em pauta no congresso nacional são os cortes de bolsas de pós-graduação em instituições científicas. Dessa forma, toda uma rede de pesquisa necessária para o desenvolvimento social, com educação de qualidade, valorização profissional fica escassa à realidade brasileira.  É evidente, portanto que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que contribua para o desenvolvimento de uma nação. Dessa forma, é fundamental encarar uma agenda que mantenha uma rede interligada com todos os viés científicos, ou seja, com bolsas de estudos fiscalizadas e ativas, capacitação profissional com debates e artigos apresentados, faculdades com estruturas planejadas e ambientes otimizados e didáticos, pois sem investimento em ciência, o Brasil não terá solução. Como diz o sociólogo Leonardo Boff só cidadãos ativos podem fundar uma sociedade democrática participativa e científica.