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Enviada em: 04/08/2018

Aristóteles, filósofo grego, defendia que a "polis"(Estado,em grego) deve ser um local que favoreça o desenvolvimento humano. Porém, no Brasil, essa não é a realidade da ciência, que cada vez mais é desvalorizada. Isso se dá não só com redução de investimentos, como também pelo desinteresse da população. Como resolver esse problema?      Por um lado, a ciência está sendo suprimida. Consoante notícias veiculadas pelo portal G1, em Maio de 2018, o governo brasileiro redirecionou milhões dos fundos de educação e ciência em detrimento da manutenção do preço do diesel. Tal conjuntura revela as prioridades do nosso país: favorecer os interesses de poucos e, por conseguinte, acaba por inviabilizar desenvolvimentos científicos a longo prazo. Esses que poderiam mudar a vida de centenas de milhares de pessoas, como foi a descoberta de Fleming, com a penicilina.       Por outro lado, a população canarinha não se interessa mais por ciência. Na contramão aos países desenvolvidos, o Brasil acaba sofrendo também com a falta de divulgação desse saber, promovendo poucos eventos que popularizem as pesquisas para o público geral, como faz a FEBRACE, em São Paulo. Essa perspectiva gera tanto uma diminuição  de futuros cientistas, quanto a falta de identificação do povo brasileiro com a ciência e, com isso, gerando apatia com a falta de investimento no desenvolvimento de novas descobertas.       Em suma, é urgente a mudança desse grave quadro de desvalorização da ciência verde-amarelo. Para tanto, é necessário que a mídia, sobretudo de televisão, eduque a população do Brasil sobre o assunto. Para tanto, seriam inseridos programas em suas grades para que os próprios cientistas demonstrem tanto o papel da ciência na sociedade, como também expor os desgastes que ela vem sofrendo e o quanto isso afeta a todos. Somente assim, a sociedade perceberá a importância das pesquisas para o país e, com isso, voltar a valorizar a ciência e pressionar os representantes políticos para que haja incremento nos recursos destinados a esse fim.