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Enviada em: 16/08/2018

. Em um cenário pós segunda guerra mundial, com a sociedade e economia de muitos países devastadas, surge a guerra fria, onde a palavra de ordem era desenvolvimento. A bipolaridade instaurada no mundo disputava com um poderosa arma: avanços em ciência e tecnologia, que geraram potências comerciais existentes até os dias de hoje. Entretanto, o Brasil, emborra carregue o progresso em sua bandeira, desvaloriza de forma crescente a ciência no país, indo na contramão do caminho das potencias mundiais, por meio de corte de verbas destinadas a este setor o que também tende a desestimular os jovens , que já pouco compreendem o valor da ciência no país.  Com efeito, a crise política no Brasil traz impasses atrelados a economia, todavia, embora haja a necessidade de cortes no teto de gastos, estes devem ser feitos com cautela; com a aprovação da emenda constitucional 241/55 , fica evidente que para o Estado a ciência é um dispêndio e não um investimento. À vista disso, deixa-se de seguir o ciclo que levou países como a China a se tornarem desenvolvidos - investimento em educação básica e superior, que nas universidades desenvolvem novas tecnologias que acrescem o valor agregado dos seus produtos, isso aumenta seu PIB que é novamente investido em educação e ciência.  Destarte, a desvalorização da ciência em um tempo em que a representatividade tem se tornado tão importante para os jovens, pode levar o país a um déficit ainda maior de pesquisadores. É notório a importância de pesquisas já desenvolvidas no país, como vacinas e o biocombustível,  mas, apesar de serem criações que mudaram a vida da população, não há o reconhecimento dos pesquisadores que se dedicaram para isso. Em razão disso, por vezes são obrigados a deixar o país em busca de outros lugares que ofereçam infraestrutura para que desenvolvam grandes projetos, esse fenômeno, conhecido como "êxodo de cérebros",  prejudica os avanços tecnológicos do Brasil, e nos obrigam a mais tarde, comprar a patente de tecnologias que poderiam ser desenvolvidas aqui, além de desestimular jovens pesquisadores a investir em carreiras com base na ciência e na pesquisa.  Impende, pois, projetos que retomem como arma os avanços tecnológicos e científicos do país. Portanto, cabe ao Estado um maior planejamento sobre a verba destina aos setores de educação e ciência e tecnologia, utilizando-se de recursos da Receita Federal, para gerar uma maior qualidade de ensino, do básico ao superior, por meio de investimentos, por exemplo,  em laboratórios em escolas de ensino básico, que integrem o funcionamento de ações cotidianas às ciências, gerado assim um maior interesse e integração do meio científico com a população, principalmente os jovens, para que assim, o país possa entender que a ciência é necessária para o desenvolvimento da humanidade.