Materiais:
Enviada em: 13/08/2018

Com a Revolução Francesa, no século XVIII, o mundo percebeu que uma sociedade só avança quando um se comove com o problema do outro. Contudo, quando se observa a desvalorização da ciência, no Brasil, nota-se que esse ideal revolucionário é corrompido e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja por fatores educacionais, seja por fatores políticos.       A princípio, deve-se considerar a escola como desvalorizadora da ciência. Segundo Pitágoras, "Eduquem as crianças e não será necessário punir os adultos". Nesse sentido, vê-se que a população brasileira é punida pelo seu sistema educacional, uma vez que, apesar da tecnologia estar presente no cotidiano, nas escolas, ela não é muito utilizada, sendo segunda opção para propagar aulas. Com isso, perde-se o interesse pela ciência e tecnologia.       Ademais, destaca-se o Governo como fomentador do problema. De acordo com Aristóteles, a política deve ser feita de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Entretanto, observa-se que, apesar da ciência ser um principais componentes para a prosperidade de um país, no Brasil, a falta de investimentos nessa área reflete em uma sociedade atrasada, fato que rompe o equilíbrio citado pelo filósofo. Dessa forma, com uma população sem valores científicos, o problema perpetua indo de encontro ao pensamento de Robert Putnam, o qual diz que a menor participação social na resolução de um obstáculo repercute na sua sucessão.       Torna-se evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir que a ciência seja valorizada no Brasil. Destarte, cabe ao Ministério da Educação (MEC) instituir palestras em escolas, com cientistas, com o propósito de valorizar a ciência e motivar futuros cientistas para trabalharem nessa área. Do mesmo modo, cabe ao Governo Federal, por meio de investimentos maiores, valorizar a ciência, implantando tecnopolos pelo país e disponibilizando mais bolsas para profissionais dessa área.