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Enviada em: 21/08/2018

O Brasil se configura como uma das maiores economias do mundo. No entanto, a postura adotada acerca da importância da ciência não é coerente com essa posição. A verba hodierna destinada à área de pesquisas é insuficiente para que novas tecnologias sejam desenvolvidas. Além disso, a evasão de cientistas está cada vez maior.       Os investimentos na área da ciência são necessários para que o país possa retomar o crescimento. No entanto, de acordo com dados da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, a cada R$ 100,00 gastos pelo Governo, somente 32 centavos são destinados à ciência. Devido a isso, áreas como a biotecnologia são impossibilitadas de progredir e criar soluções benéficas à sociedade, tal como remédios e vacinas.       Destarte, o pouco estímulo está gerando uma evasão dos profissionais da área da ciência para outros países. Os recentes cortes realizados na educação, como o financiamento de pesquisas e teses, está impossibilitando que novos projetos sejam iniciados. Em decorrência disso, inúmeros cientistas estão aceitando propostas de emprego em países que dão maior suporte à ciência. Dessa forma, o país se torna menos apto de produzir novas tecnologias e, com isso, ascender no cenário mundial.       Portanto, medidas são necessárias para mudar a realidade atual, na qual a ciência é pouco valorizada. Para tanto, o Governo deve estimular economicamente projetos ligados à tecnologia mediante a condição de que uma parcela do retorno financeiro obtido seja destinado ao financiamento de novas pesquisas. Dessa forma, não só inovações tecnológicas benéficas à sociedade surgirão, como também a ciência necessitará de menos investimentos no futuro. Além disso, universidades e instituições privadas, em uma espécie de joint venture, podem dividir os custos de pesquisas, assim como os lucros obtidos a partir dessas, a fim de que cientistas possam executar suas pesquisas de forma plena.