Materiais:
Enviada em: 23/08/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. Nesse sentido, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado apenas na teoria. Com isso, surge à problemática da desvalorização cientifica, no Brasil, que persiste intrinsecamente ligado à realidade do país, seja pela falta de atitude do Governo, seja pela negligência e compactuação da sociedade.    É inquestionável que as leis e a sua devida aplicação estejam em harmonia para solucionar o problema, entretanto, a carência de atitude do Governo possui estreita relação com a desvalorização cientifica. Isso porque a falta de investimentos em projetos que visem melhorar pesquisas cientificas, como realizadas nas Universidades Federais, gera uma sensação de abandono. Nesse contexto, o filósofo grego Aristóteles afirma que a política deve ser utilizada de modo que o equilíbrio seja alcançado na sociedade.    Ademais, destaca-se a negligência e a compactuação da sociedade como impulsionador do problema, que relativiza a pesquisa cientifica, além de aceitar os cortes feitos nos últimos anos pelo Governo, segundo dados divulgados pelo Estadão. Desse modo, evidencia, então, o quanto a sociedade atual é individualista, tornando-se a principal vítima de suas próprias contradições, omissões e condutas. Neste cenário, o sociólogo Alemão Jürgen Habermas afirma que a sociedade depende da critica às suas próprias convicções e comportamentos para que mudanças efetivas aconteçam.     Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que o Governo, junto com a iniciativa privada, invista em pesquisas cientificas, aumentando a verba destinada aos órgãos responsáveis, com o propósito de melhorar as pesquisas feitas no Brasil. Como também, cabe às escolas informatizar e conscientizar as pessoas sobre a importância da ciência para a sociedade. Isso pode ser feito por meio de programas nas escolas e campanhas nos meios de comunicação de massa, a fim de conscientizar a sociedade.