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Enviada em: 27/08/2018

A revolução técnico-científica-informacional surgiu em meados dos anos 80 e, posteriormente, países desenvolvidos passaram a dar ênfase em pesquisa e desenvolvimento para o avanço da ciência, progresso humano e aumento dos lucros industriais. Entretanto, o Brasil tem um P & D limitado em função de ser um um país de raízes agrárias somado às fortes crises econômicas enfrentadas pelo país. Assim, os investimentos em ciências são limitados ou insuficientes.        Em virtude de ser um país voltado para o setor primário, o pouco investimento em ciência fica concentrado. Conforme mostram dados da EMBRAPA, e o Brasil é o país sul-americano que mais pesquisa em busca de modernizar seu campo e manter em alta a venda de "commodities". Porém, outros países do BRICS com origens agrárias semelhantes ao modelo brasileiro, estão diversificando e desenvolvendo - assim como em países de primeiro mundo - todas as vertentes científicas. Exemplo disso, é o foco chinês no setor tecnológico que alavancou sua economia, o segundo maior PIB do mundo. Esse exemplo deveria ser visto pelo governo nacional como um modelo de sucesso a ser seguido.          Além disso, a baixa nos preços de "commodities" acaba por prejudicar a economia brasileira. Por conseguinte, medidas de austeridade são tomadas na tentativa de equilibrar os cofres públicos, tal qual a PEC 55 que congela os investimentos por 20 anos. Por sua vez, medidas como essa causam cortes na ciência, prejudicando institutos e pesquisadores. Assim, doutores e mestres ficam sem bolsas e o desenvolvimento de tecnologia fica inviável. Ademais, a sociedade brasileira assistiu atônita ao corte de programas bem como o ciências sem fronteires - o qual estudantes brasileiros realizavam estudos nas mais renomadas universidades do mundo.       Portanto, em prol do progresso do país, são necessárias medidas que desenvolvam a ciência brasileira. Para isso, o governo deve por meio de leis, aprovar o investimento de 3% do PIB no setor de pesquisas - assim como em países desenvolvidos o fazem - com intuito de recuperar as instituições e diversificar as pesquisas em todos os setores tecnológicos. A escola, por sua vez, mediante a grade curricular pode orientar as crianças sobre a função e o impacto da ciência na vida de todos com a intenção de preparar os futuros cientistas.