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Enviada em: 03/09/2018

Os Estados Unidos (EUA) atribuem mais da metade de seu enriquecimento às inovações tecnológicas impulsionadas pela ciência, de acordo com a coalização científica, organização que reúne as principais instituições de pesquisa daquele país. Mas essa realidade não se reproduz no Brasil. Isso se dá pela falta de interesse do Governo e a desvalorização dos profissionais.   Em primeiro plano, enquanto os investimentos brasileiros em pesquisa e desenvolvimento não passam de 1,6% do Produto Interno Bruto, os EUA investem no setor mais de 3% de seu PIB, seis vezes maior do que o brasileiro, segundo dados do Ministério da Ciência e Tecnologia.. Ademais, avanços na medicina e agricultura salvaram mais vidas do que foram perdidas em todas as guerras da história, mas apesar dessas conquistas, ciência e sociedade estão muitas vezes em desacordo, o que afeta os avanços e benefícios que a ciência poderia trazer para o país.   Sob esse viés, uma das consequências da desvalorização da categoria, é que a maior parte da produção científica brasileira é feita por pesquisadores com status de estudantes, porque a profissão não é regulamentada. Os principais cérebros da inteligência brasileira têm como única fonte de subsistência as bolsas oferecidas por órgãos públicos como Capes, o que pode é precário, dado o nível de qualificação. Além disso, a falta de espaço para o exercício integral da ciência nas instituições brasileiras faz com que muitos pesquisadores se mudem para outros países, o que mostra que é uma adversidade que precisa ser resolvida no país.   Diante o exposto, cabe ao Governo Federal, ministrar maiores verbas para as pesquisas científicas, aumentar as bolsas para um salário que o pesquisador consiga se sustentar e continuar a pesquisa. Além disso, se deve criar a profissão do pesquisador que atualmente é inexistente, para que mais profissionais possam trabalhar integralmente, ajudando assim no avanço da ciência no Brasil.