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Enviada em: 06/09/2018

Na Idade Média, grande parte das pessoas não tinham liberdade para buscar conhecimento, mas esse cenário mudou após a chegada do Iluminismo, um movimento intelectual que visava utilizar métodos científicos para explicar as dúvidas que existiam na época. Atualmente, mesmo com a facilidade de acesso, a ciência não recebe a atenção necessária. A falta de incentivo estatal e o desinteresse da população são exemplos práticos da ausência de valor aplicado nesse setor.       Em primeiro lugar, é imprescindível que se tenha conhecimento da culpa que o Governo possui no que diz respeito ao descaso sofrido pela ciência. Em setembro de 2018, um incêndio destruiu o Museu Nacional no Rio de Janeiro, onde diversas pesquisas eram realizadas, a causa do acidente foi consequência da falta de incentivos financeiros providos pelo Estado, pois os gestores não possuíam recursos para realizar a manutenção do local. Desse modo, percebe-se que investir na ciência não é prioridade no planejamento dos líderes governamentais.       Outrossim, é notória a falta de engajamento da população no espaço científico. Segundo o astrônomo Carl Sagan, a sociedade é extremamente dependente da ciência e da tecnologia, mas ela não possui conhecimento algum sobre esses termos. Assim sendo, não há como promover o desenvolvimento da ciência se não houver pessoas que se empenham nesse propósito.       Torna-se evidente, portanto, a necessidade da valorização da ciência e tecnologia no Brasil. Logo, o Ministério do Planejamento deverá aumentar em 25% o recurso direcionado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação, para que esse possa investir mais em pesquisas e desenvolvimento científico, por meio das universidades e empresas que atuam nessa área. Concomitantemente, o MEC deverá incentivar a atuação dos alunos na ciência, por meio da implantação de laboratórios em todas as escolas, para que haja prática experimental. Dessa forma, o Brasil será destaque em crescimento intelectual e educacional.