Materiais:
Enviada em: 17/10/2018

Aristóteles, grande filósofo grego, dizia que o homem tem o desejo de conhecer em sua própria natureza. Essa afirmação é facilmente observada em diversos avanços científicos relevantes que surgiram da pura curiosidade humana. Entretanto, as pessoas precisam se sentirem motivadas a romper a barreira do desconhecido e, por fim, estabelecer novos conhecimentos. Dessa forma, é necessário impedir a desvalorização da ciência a fim de garantir o progresso da nação brasileira.   A princípio, é necessário frisar que o incentivo a estudos científicos de qualidade são indispensáveis para o desenvolvimento de um país. Os avanços tecnológicos promovem a independência econômica em relação aos países desenvolvidos, gerando riqueza e bem-estar a sociedade. Existem dois exemplos perfeitos que ilustram como a ciência transforma a realidade de um país: Coreia do Sul e Cingapura. Há 70 anos essas nações encontravam-se em estado de miséria, porém, atualmente, são referências no que tange a qualidade de vida e tecnologia.   Além disso, é preciso ressaltar que a desvalorização da ciência causa a fuga de mentes brilhantes para outras nações que fornecem maior acesso a pesquisas e recursos. Caso houvesse o retorno, seria extremamente benéfico, entretanto, muitos não retornam ao Brasil e passam a gerar riqueza aos países que, a princípio, já são desenvolvidos. O professor de economia de Oxford, Bill McGregor, afirma que a cada quatro gênios nascidos em países emergentes, apenas um continua em seu país.    Torna-se evidente, portanto, que a ciência possui um papel indispensável no desenvolvimento econômico e social. Nesse sentido, o Brasil precisa reverter o atual panorama científico obsoleto. Para isso, é preciso que o Governo Federal revogue a PEC 241, que limita o teto de gatos da saúde, segurança e, principalmente, da educação, pelos próximos 18 anos. Posteriormente, investir nos polos tecnológicos e desregulamentar a burocracia que retarda e inviabiliza a realização de pesquisas. Dessa forma, conhecer não será apenas um desejo, mas uma prática.