Materiais:
Enviada em: 01/10/2018

Na I e II Revolução Industrial, a ciência provou-se como uma grande ferramenta no desenvolvimento de uma nação. Nesse cenário, sabe-se que apesar da importância científica, o Brasil só começou a avançar no ramo alguns anos depois. Do contexto histórico ao panorama hodierno da III Revolução Industrial, nota-se que a desvalorização da ciência ainda atua como algoz ao genuíno progresso brasileiro, seja pelo baixo investimento em educação ou em tecnologia.       De acordo com o filósofo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Nesse sentido, tal frase ganha ainda mais lógica ao analisar-se o corpo social brasileiro. Em tal análise, é fácil identificar que devido a baixos níveis de educação e alta desigualdade social, poucos alunos conseguem terminar a universidade e iniciar carreira científica. Dessa forma, fica nítido o motivo pelo qual o país verde e amarelo não forma muitos cientistas.        Vale salientar, ainda, que os poucos cientistas formados ainda enfrentam o desafio do baixo investimento na ciência e tecnologia. A título de exemplificação, apenas cerca de 1% do PIB é destinado à essa área, sendo que o ideal seria pelo menos o dobro, segundo dados da USP. Como produto dessa realidade, sofre-se com a exportação de cientistas, que têm que sair do país em busca de oportunidades, o que torna o progresso na ‘’ terra de palmeiras e sabiás’’ cada vez mais difícil.        Parafraseando o pensador o político Thomas Hobbes, o homem é o lobo do homem e precisa de instituições que os guiem. Partindo dessa égide, é condição ‘’ sine qua non’’ que o Ministério da Educação, por meio de palestras e estímulos práticos, clarifiquem os estudantes da importância da carreira científica, é importante que eles saiam da teoria e vejam um pouco da prática, para que esses cresçam e se tornem adultos preocupados em fazer ciência. Ademais, é imprescindível que o Ministério da Fazendo, através de políticas de redução de impostos, faça parcerias público privadas, visto que empresas autônomas também têm grande interesse em desenvolver suas tecnologias para serem mais competitivas, assim, teriam mais investimentos na área. Mediante tais medidas, o Brasil não ficará mais nas traseiras das revoluções industriais, e o progresso escrito na bandeira será satisfeito.