Materiais:
Enviada em: 04/10/2018

Na corrente sociológica do Positivismo, entende-se que uma sociedade só progride no momento cuja mobilização pela ciência e imperativa. Todavia, quando se observa a desvalorização do ensino, da tecnologia e do conhecimento, verifica-se que esse ideal não é constatado desejavelmente na prática. Dessa maneira, é imprescindível a análise dessa questão no aspecto da economia e da saúde, a fim de buscar melhores perspectivas para o bem comum.         Sob esse viés, é indubitável que a falta de valorização da ciência pode ser a causadora de um regresso econômico no Brasil, uma vez que o desenvolvimento de produtos inovadores é inerente ao mercado. Exemplo disso é a soja brasileira, criada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a qual possui grande representatividade no quadro de commodities brasileiros. Nesse sentido, diante da informação da revista Istoé de que há apenas 20% do necessário para fechar as contas da ciência no ano de 2017, a tendência dessa desvalorização é o surgimento de uma crise econômica e, consequentemente, o aumento considerável do desemprego e a carência de recursos públicos para ações governamentais.         Somando a isso, o menosprezo do conhecimento, do ensino e da tecnologia no Brasil também pode refletir em um caos na saúde pública, tendo em vista que o desenvolvimento de vacinas, remédios e tratamentos são realizados por pesquisadores engajados. É o que era expressado na 3ª Marcha pela Ciência em 2017, uma manifestação de mais de mil pessoas, as quais gritavam que "Sem a ciência, não há remédios", segundo o jornal "O Estado de São Paulo". Assim, além do perigo econômico, a desvalorização da ciência é capaz de afetar drasticamente a saúde dos brasileiros, com reflexos como a volta de doenças erradicadas e o aumento da mortalidade.        Portanto, visando o ideal Positivista de progresso, não poderia estar mais certo Thomas Hobbes ao afirmas que é necessário o Governo exercer poder para coibir os males sociais. Logo, cabe ao  Poder Executivo, criar uma comissão composta por governantes e profissionais da educação, com a finalidade de pesquisar e destinar, da melhor maneira, os recursos públicos para a ciência e, focando, principalmente, as área de pesquisa ligadas à economia e saúde pública. Ademais, é importante os governantes do legislativo aprovarem uma taxa mínima de investimentos na ciência, por intermédio de discussões e votações, de modo a cada ano haver um acréscimo no gasto nessa área. Realizadas essas medidas, melhores perspectivas surgirão para o bem comum da sociedade brasileira.