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Enviada em: 04/10/2018

Avanços na medicina, tecnológicos, industriais, sociais e econômicos são possíveis graças a evolução da ciência. A segunda Revolução Industrial no século XVIII proporcionou ao mundo os primeiros veículos automobilísticos, enquanto na mesma época um médico britânico desenvolvia a primeira vacina. Entretanto, no Brasil, essa ciência está totalmente negligenciada pelo Estado, que oferece recursos ínfimos contribuindo para a desvalorização científica.       Em primeiro lugar, a ciência no Brasil é movida pela pós-graduação, mas em 2018, o atual presidente Michel Temer anunciou um encolhimento orçamentário ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico(CNPq), limitando assim, contratações de novos projetos e consequentemente alunos. Dessa forma, observa-se a regressão brasileira no âmbito da pesquisa, afetando diretamente o desenvolvimento econômico do país.       Nesse sentido, é necessário que o Estado entenda a ciência como investimento e não esperar lucros à curto prazo. Em 1905, Einstein elaborou a teoria da relatividade e que mais tarde, tornou-se fundamental para o desenvolvimento do GPS, televisão e produção de energia nuclear. Além do progresso gerado ao país, a ciência também viabiliza a construção da nossa identidade cultural, e que por falta de investimentos devido negligência estatal, causou o incêndio do Museu Nacional no Rio de Janeiro, queimando a história de mais de 200 anos do nosso país.       Fica evidente, portanto, a necessidade de medidas para buscar a valorização científica no Brasil. Para tal, compete ao Ministério da Ciência e Tecnologia a destinação da verba necessária para as instituições que proporcionam estudos científicos à sociedade, dessa fora estaremos evitando o sucateamento da pesquisa. Ademais, cabem as escolas fomentar com aulas práticas, a curiosidade das crianças e jovens pela ciência, para incentivar o desenvolvimento desse ramo no futuro, caminhando assim, rumo a valorização científica no país.