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Enviada em: 12/10/2018

Após a revolução cognitiva, como demonstra Yuval Harari, o homem passou a utilizar as suas faculdades conceituais e cognitivas, com a finalidade de explicar sobre si mesmo e o mundo, elaborando, para tanto, hipóteses, teorias e comprovações, construindo, dessa forma, o saber cientifico. De maneira análoga, a ciência, posta como centro intelectual da humanidade, nos guia para uma melhor compreensão da natureza, permitindo-nos realizar projeções e tecnologias que podem fomentar uma maior qualidade de vida e manutenção da espécie humana. No entanto, por mais que ela apresente tal valor substancial, nem todos os países, como o Brasil, valorizam-na, mitigando tanto o fator intelectivo como o socioeconômico que poderia sobrevir para as suas populações.  O que atesta tal realidade, é o irrisório investimento que o governo brasileiro efetua na área, na qual desde 2010, tem sofrido sucessivos cortes orçamentários, consumados no fim do ministério da ciência e tecnologia, assim como na diminuta proporção monetária destinada ao escopo cientifico. Traduzindo, pesquisas que seriam feitas ou estão sendo, correm o risco de serem congeladas ou totalmente terminadas, resultando num decréscimo informacional, que por sua vez, seria basal para a conjuração de novas tecnologias que serviriam de incremento ao bem-estar humano, como o exoesqueleto, por exemplo. Outro fator engendrado por tal política governamental, é a pouca oferta de bolsas cientificas, frente a significativa demanda, formando um contexto de pouca proporcionalidade de pesquisadores, que, por conseguinte, gera uma perspectiva de poucas descobertas e elucidações.  Outrossim, fatores históricos demonstram que a ciência antes de ser um passivo a sociedade, se comportou muito mais como um ativo a longo prazo, isto é, as tecnologias empregadas na primeira a terceira revolução industrial, só puderam ser possíveis, devido ao grande conhecimento acumulado de outrora, tal como fora com o GPS; decorrente da teoria da relatividade, proposta pelo físico alemão, Albert Einstein. Além disso, novos dados demonstram que os países que mais investem na esfera cientifica, apresentam maiores espectros de desenvolvimento humano e inovação, emplacando numa melhor qualidade de vida para os seus habitantes.   Em virtude disso, urge que o governo federal invista fortemente na pesquisa, por meio de um incremento do que hoje é destinado do PIB, realocando recursos monetários escassos de uma área que só tem contraído nocividades a população e o seu não êxito, como a política de guerras as drogas, por exemplo, e com parcerias público-privadas, na qual, o estado poderia efetuar a isenção de impostos de uma determinada empresa, mediante ao seu grau de aplicação qualitativa na ciência brasileira. Dessa maneira, valorar-se-ia o que hoje é desvalorizado, propiciando um desenvolvimento futuro.