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Enviada em: 17/10/2018

O Governo japonês, a partir de 1867, com o início da Era Meiji, incentivou à pesquisa acadêmica, em outros países, de promissores estudantes japoneses, que resultou na sua hodierna modernização e influência como uma potência mundial. Contudo, o Brasil, em contrapartida, pouco valoriza a ciência, tal como os avanços proporcionados em diversos setores do país.       O investimento na ciência e pesquisa revela-se como um agente catalisador, propiciando descobertas e melhorias na agricultura, biomedicina, indústria farmacêutica, segurança, nanotecnologia e inteligência artificial, entre outros, e consequentemente, em longo prazo, na economia mundial. Dessa forma, o emprego de meios para a produção da ciência é imprescindível em potências mundiais, como também em diversos países emergentes, como é o caso do BRICS - grupo político de cooperação, no qual o Brasil é integrante -, que asseguram, ainda que tardiamente, o investimento em pesquisas.       Entretanto, o governo brasileiro, contraditoriamente em desconforme com a BRICS e outros países, favorece um descaso para com a ciência; em que cientistas brasileiros, muitas vezes sem incentivos governamentais, dependem exclusivamente de seus próprios recursos para conduzirem suas pesquisas. Além disso, O Senado Federal, em 2017, aprovou cortes no orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicações, na tentativa de reequilibrar as contas públicas, gerando manifestações contrárias de associações e instituições renomadas e referências na produção da ciência como Unesp, Unicamp e USP.        Diante do exposto, é imperioso a adoção de medidas que visem valorizar a ciência no Brasil. Cabe ao Governo Federal estimular a pesquisa, promovendo, o investimento direcionado a órgãos públicos que fomentem o desenvolvimento da ciência e tecnologia no Brasil, garantindo a valorização da mesma. Por fim, a ciência deve ser prioridade, pois um país sem ciência, é um país sem perspectivas.