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Enviada em: 17/10/2018

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à educação, saúde e ao bem-estar social. Conquanto, a desvalorização da ciência no Brasil impossibilita que a população desfrute desses direitos universais na prática. Nesse sentido, é necessário que subterfúgios sejam encontrados a fim de solucionar essa inercial problemática.        A educação é o fator principal no desenvolvimento de um País. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil tem um sistema público eficaz. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é refletido no retrocesso que os meios científicos brasileiros enfrentam atualmente. De acordo com o jornal O Estadão, a partir de março desse ano, o Governo congelou 44% dos recursos direcionados ao MCTIC. Diante do exposto, é indubitável afirmar que o Brasil irá retroceder em anos, pois o saber juntamente com a ciência expande o crescimento de um país, aumentando o Índice de Desenvolvimento Humano e resultantemente tornando-se um País de Primeiro Mundo.        Faz-se mister, ainda, salientar que a saúde, energia e economia são afetadas diretamente pelo aviltamento da ciência. Em conformidade com a cientista Nathalie Cella, na qual afirma: “Não existe chance de voltarmos ao caminho do desenvolvimento sem investimento em ciência”. Concomitantemente a isso, é viável acreditar que a diminuição dos investimentos na ciência trará uma crise energética, econômica e social para o Brasil, tendo em vista que as pesquisas voltadas para esses aspectos da sociedade necessitam de amplificação, já que baseiam toda a estrutura social do País, como o progresso da medicina, aperfeiçoamento de usinas que fornecem energia e o avanço das relações econômicas entre os países.        Torna-se evidente, portanto, que esse entrave social pode resultar em graves problemas para a sociedade brasileira. Para minimizar esse fenômeno, é preciso que o Governo, sobretudo o MCTIC, em parceira com Instituições Educacionais invista na tecnologia de pesquisa, podendo aumentar as verbas voltadas para disquisição, construir Centros de Estudos Inovadores e disponibilizar mais bolsas de estudo que facilitam o ingresso e a formação do aluno, a fim de aprimorar os meios que estruturam o país, ou seja, saúde, educação e economia. Paralelo a isso, os brasileiros elevarão seu padrão de vida, tornando o Brasil um país desenvolvido com baixa taxa de mortalidade, grande produtor de energia sustentável e economicamente forte.