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Enviada em: 01/11/2018

No século XV, a Revolução Científica foi responsável por transformar a forma de pensar e trouxe conhecimentos de extrema importância, como o modelo heliocêntrico de Nicolau Copérnico. Sob esse contexto, tendo em vista a relevância da ciência para o avanço da sociedade, é necessário preocupação, haja vista a crescente desvalorização do meio científico no Brasil em virtude da negligência governamental e falhas educacionais.   Em primeiro lugar, são notórios a falta de investimentos e cortes de verbas que o setor científico brasileiro enfrenta. Segundo o jornal Folha de São Paulo, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) sofreu com um corte de 44% no orçamento no ano de 2017, comprometendo a realização de pesquisas em diversas áreas. Destarte, sem recursos é acarretado um atraso ao desenvolvimento da ciência, tornando a produção tecnológica do país dependente e precária em relação as nacoes desenvolvidas.   Outrossim, conforme o filósofo e educador Paulo Freire, sem educação não há mudança na sociedade. Sob essa ótica, quando não há uma ampla abordagem e estímulo ao ensino de ciências nas escolas, cria-se indivíduos que não reconhecem o trabalho científico inserido na civilização, desvalorizando os profissionais da área. Além disso, perde-se a oportunidade de inspirar novos jovens a seguir a carreira. Desse modo, a mudança no pensamento da sociedade não ocorre.   Diante dos fatos supracitados, medidas são necessárias para combater o impasse. Cabe ao Governo a criação de políticas públicas para a efetuação de pesquisas e produção tecnológica, assim como a destinação de maiores recursos para essa esfera. Ademais, as escolas devem realizar oficinas de ciência com os alunos, com o objetivo de despertar o anseio ao conhecimento cientifico, além de fomentar o respeito e visibilidade aos cientistas. Assim, será possível proporcionar a valorização do fazer científico no Brasil.