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Enviada em: 24/10/2018

Do homo sapiens ao homo: é possível evoluir sem ciência? Desde o primeiro olhar à abóbada celeste, e primeiras questões que fervilharam a mente do homo sapiens, houveram incomensuráveis avanços científicos que refletiram em toda a esfera humana, tais como a astronomia, medicina, tecnologia e matemática. De modo que, se não fosse por sua curiosidade e busca pelo conhecimento, o homem jamais teria evoluído, nem em âmbito intelectual e nem em qualquer outro. Mas então, por que na era moderna, em que aceleradores de partículas são construídos, o Brasil sofreria uma de suas maiores crises: a crise da desvalorização científica? A maior parte dos reajustes são feitos por consequência da crise econômica; e, no entanto, a Europa, EUA e China, em períodos de declínio financeiro, investem ainda mais em tecnologia e ciência como medida de resolução ao problema. Dados publicados pela SBPC mostram que a cada R$100,00, cerca de R$0,30 centavos são destinados à área da ciência e tecnologia. Esta falta de verba corrobora para a ausência de material necessário às pequisas, forçando os estudantes a encontrarem meios de custearem seus próprios projetos. Todavia, o que ocorre é que muitos acabam, pela desvalorização, migrando para outros países como único meio de se desenvolverem profissionalmente. Então, as possibilidades do Brasil destacar-se em âmbito global e por fim se tornar um país de primeiro mundo escorrem por dentre os dedos. Urge ao governo então, como tentativa de atenuar o problema, retornar com projetos extintos que visem promover à pesquisa no país, tais como  a Fundação Zoobotânica extinta neste ano, além do aumento de investimento e queda de cortes à CAPES para que pesquisadores sintam-se valorizados e colaborem para o progresso científico nacional. Ademais, abandonar a alavanca que levou o homem a ser racional é tornar para trás e assumir a posição de apenas "homo".