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Enviada em: 25/10/2018

Segundo Aristóteles, "A dúvida é o princípio da sabedoria" e partindo desse pressuposto milenar, o questionamento em busca do saber tem movido a humanidade desde do princípio, ao ponto de indagações sobre a origem do mundo, a existência de vida fora do planeta Terra, dentre outras perguntas que somente a ciência poderá responder. Em contrapartida ao desenvolvimento mundial no âmbito científico, o Brasil vêm enfrentando problemas relacionados a desvalorização do setor em todas as vertentes, sendo necessário uma discussão sobre o assunto.       Atualmente, no Brasil, toda a soja produzida e exportada é transgênica. Tal panorama indica a importância econômica e industrial relacionada ao avanço da ciência na área da agricultura e política externa. Isso atesta a necessidade de valorização e investimentos na área de desenvolvimento científico.       Ademais, a profissão de cientista é pouco divulgada no país, sendo atrelada a filmes de ficção científica, ou seja, não existe um ambiente escolar e vocativo para a formação dos jovens para a área de pesquisas tecnológicas. Tal máxima, demonstra um desenvolvimento sem continuidade no que tange o abastecimento do mercado com novos profissionais. Sendo assim, o incentivo ao meio acadêmico e científico deve existir na educação de base do país.        Destarte, para que ocorra a valorização da ciência no Brasil, é preciso que a iniciativa privada, angariem fundos e destine investimentos aos institutos de pesquisas, para desenvolvimento contínuo da ciência em benefício de toda a sociedade. Outrossim, ao Estado cabe investir atenção e recursos para o Ministério da Ciência e Tecnologia, levando até a educação de base, informações acerca da profissão do cientista e sua importância para o desenvolvimento do país, promovendo campanhas educacionais sobre o assunto, estimulando precocemente a dúvida defendida por Aristóteles, necessária para o conhecimento. Poder-se-á, assim, uma valorização, de fato, à ciência no Brasil.