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Enviada em: 25/10/2018

CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS   O programa ciência sem fronteiras desenvolvido no Governo Dilma foi cancelado no começo de 2017 sob a argumentação da falta de recursos e de resultados imediatista. Atualmente os  principais problemas dessa área é a falta de investimentos atrelada com a mentalidade de rendimentos rápidos.   A crise econômica cortou investimentos em diversas áreas, uma das mais expressivas, no entanto, foi na educação, sobretudo na ciência e tecnologia, houve um sucateamento da pesquisa universitária, um exemplo desse dano foi o Ranking das melhores universidades publicado pela QS World University em 2017, pela primeira vez em mais de dez anos a USP saí da lista das cem melhores do mundo e a UNICAMP das 200 melhores.  Vale ressaltar também o regimento problemático que as faculdades devem seguir, por exemplo: cada faculdade deve declarar no começo do ano letivo quanto espera arrecadar com pesquisas e trabalhos privados, no entanto, caso o valor recebido seja maior elas não tem autorização para permanecer com o excedente, isso acaba desmotivando a procura por parcerias privadas.       Além disso, o Governo costuma procurar investir em políticas que deem retorno rápido, o que não acontece com a ciência. A aplicação de capitais em políticas públicas na área da educação, como um todo, deve ser pesada e contínua, pois a quebra repentina na receita resulta numa desconfiança das empresas privadas e na interrupção de estudos.       Em síntese, a ciência é um ramo da educação que necessita de estímulos contínuos e para isso o Estado deve junto com o Ministério da Educação  elaborar um plano meta que conste os principais objetivos da década e priorize a pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias e bem como as Faculdades devem poder procurar investimentos de empresas privadas de maneira autônoma, sem necessidade da perca do lucro caso esse valor ultrapasse o estipulado inicialmente.