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Enviada em: 26/10/2018

Ordem e progresso científico.     No movimento sociológico do Positivismo, entende-se que que uma sociedade só progride no momento cuja mobilização pela ciência é imperativa. Todavia, a crise científica brasileira mostra que esse ideal não é constatado na prática. Com efeito, a busca pela evolução do país pressupõe o combate à essa desvalorização.    Em primeiro plano, destaca-se que a falta de investimento representa obstáculo nacional. A gestão Michel Temer, com promessa de cortar despesas, foi responsável por diminuir, no começo de 2018, cerca de 44% do orçamento para o Ministério da Ciência e Tecnologia, segundo o jornal Folha - prejuízo que acontece desde 2015 -. Dessa maneira, é evidente  que tal corte fragiliza os tecnopolos, resultando em danos para os cientistas do país e para o desenvolvimento tecnológico.      Ademais, convém ressaltar que tal crise possibilita a emigração de profissionais. A fuga de cérebros, termo criado pela sociologia norte-americana, consiste na saída de pesquisadores de uma nação em busca de melhores condições de trabalho. Esse fenômeno, bastante evidente no Brasil, torna-se um impasse, uma vez que há grande perda do potencial de inovações que seriam desenvolvidas por seus cientistas nacionais. Logo, enquanto essa for a realidade brasileira, haverá grande fragilidade científica.     Torna-se evidente, portanto, que a estagnação do desenvolvimento científico é um entrave para o princípio Positivista. Dessa maneira, cabe ao Ministério Público solicitar ao Poder Legislativo a maior liberação de verbas para o Ministério da Ciência e Tecnologia, afim de que as pesquisas em laboratórios continuem a crescer e os cientistas sejam corretamente renumerados. Além disso, o Ministério da Educação deve fomentar nas escolas o interesse à ciência, com atividades educativas. Dessa forma, vê-se com otimismo o futuro científico e tecnológico, pois como propôs o lema da bandeira brasileira, o progresso é uma das únicas saídas para a evolução da humanidade.