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Enviada em: 31/10/2018

Segundo o economista britânico Thomas Malthus, a população do século XIX cresceria muito mais do que a produção de alimentos, gerando uma crise de fome, entretanto, ela não se concretizou graça aos avanços científicos da época. No entanto, no Brasil, a desvalorização de pesquisas criam riscos à soberania nacional e a superação de futuras crises. Logo, para garantir a valorização da ciência, é preciso mudar a mentalidade do cidadão e retomar os investimentos.       Primeiramente, conforme o cientista americano Carl Sagan, nós vivemos em uma sociedade que depende da ciência, e que quase ninguém tem conhecimento sobre ela. Nesse sentido, se a população não se interessa por tecnologia ou pesquisa, tampouco ela fará parte da pauta de seus representantes. Dessa forma, é inaceitável que os órgãos estatais responsáveis pela ciência não invistam na sua divulgação, pois só quando ela estiver no conhecimento popular estará também na agenda da nação.       Ademais, em 2017 ocorreu um corte de 44% na verba para pesquisa, ciência e tecnologia, o que confirma a ideia do baixo interesse do país na área. Todavia, esse é uma péssima escolha, visto que países com baixos níveis tecnológicos se tornam importadores de produtos de alto valor, e exportadores de produtos de baixo valor, criando um balanço econômico desfavorável. Portanto, fica evidente que ciência não é um gasto, mas uma boa aplicação, e que corte em verbas nessa área não se justificam.       Entende-se, portanto, que a continuidade da desvalorização da ciência é fruto do desconhecimento popular, e dos maus investimentos estatais. A fim de atenuar essa adversidade, o Ministério da Ciência e Tecnologia deve aumentar a divulgação dos resultados de suas pesquisas para a sociedade,  por meio de impulsionamento de vídeo-propagandas em redes sociais  como o Youtube, mostrando as novas tecnologias desenvolvidas. Espera-se, com isso, um maior conhecimento da população sobre o assunto e uma maior valorização por parte da sociedade. Além disso, torna-se necessário também que o Governo Federal retome os investimentos na área, para que a economia melhore, e haja uma valorização real da ciencia.