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Enviada em: 01/11/2018

Durante a idade média, muitas pessoas foram queimadas em fogueiras por defender teorias científicas que contradiziam a Igreja, como o caso dos heliocentristas. Todavia, até na contemporaneidade, a ciência ainda é subjugada em nome de ideologias e interesses políticos. Dessa forma, a desvalorização da ciência no Brasil é fruto da falta de reconhecimento do Estado, bem como também da sociedade, a qual tem uma visão estereotipada e distorcida do cientista. Diante disso, tornam - se necessárias medidas de valorização da ciência, tendo em vista que ela é vital para o desenvolvimento do país.    A priori, vale ressaltar a falta de reconhecimento, por parte do Estado, da ciência como promotora do desenvolvimento. Nesse contexto, esse entrave não é um problema hodierno, tendo em vista que no século XIX, o Barão de Mauá, um revolucionário empreendedor brasileiro, teve seus empreendimentos modernos falidos por ações e falta de incentivos do Governo. Assim,  em um país agroexportador como o Brasil, a ciência é vista em segundo plano, sendo portanto desvalorizada, como mostram dados do Ministério de Ciência, Tecnologia e Comunicações, em que 80% do seu orçamento foi cortado. Ademais, a ciência fica submetida a interesses políticos, o que torna o Brasil um país estagnado e dependente de nações mais industrializados. Dessa forma, é imprescindível a ação do Estado, através investimentos, para o incentivo a produção de ciência no Brasil.   Outrossim, cabe pontuar também, a desvalorização e o esteriótipo que o cientista sofre perante a sociedade brasileira. Nesse sentido, é notório como os filmes e os desenhos animados retratam o cientista como louco, um ser fora da realidade. Assim, tal perspectiva é resultado do espaço limitado que as instituições sociais, como a escola, reservam para a ciência, o que faz com que os cidadãos a vejam como ideário distante do país. Dessa forma, a ciência acaba por servir apenas a uma Indústria Cultural, como apresentada pela Escola de Frankfurt, na qual essa é utilizado para produzir produtos destinados as massas, o que alimenta o capitalismo. Logo, faz - se necessário a discussão do importante papel da ciência na mudança social e desenvolvimentista de uma nação.  Diante do exposto, torna - se evidente a desvalorização e o esteriótipo da ciência no Brasil. Logo, é mister uma parceria entre Governo Federal e o Ministério de Ciência, Tecnologia e Comunicações no incentivo a promoção da ciência, através de investimentos, para a fomentação de projetos de pesquisas nas mais variadas instituições educacionais, a fim de que o país possa crescer e afirmar sua posição como nação desenvolvida. Além disso, é necessário que o Ministério e as Secretarias de Educação, estimulem o contato com a ciência, através de aulas e feiras de ciências, para que a comunidade escolar se envolva, a fim de que a ciência possa ser vista como uma realidade possível para todos.