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Enviada em: 18/01/2019

Segundo o pensamento de Immanuel Kant, filósofo engajado nas questões morais, o homem é aquilo que a educação faz dele. Nesse sentido, é possível refletir que, no Brasil, a negligência do poder público estagnou o desenvolvimento da ciência nos últimos anos. Sob esse aspecto, convém analisar as principais causas e consequências dessa problemática vigente.      Em primeiro lugar, cabe pontuar que o corte de gastos na área prejudicou o andamento de pesquisas importantes, já que elas dependiam do subsídio estatal para se manter. Segundo informações do El País, o governo cortou 44% da verba destinada para o ramo da ciência em 2017. Nesse contexto, é indubitável salientar que os órgãos públicos, lamentavelmente, desprestigiam um setor fundamental para o progresso da nação.      Em segundo plano, vale destacar que devido à ausência de investimentos, os pesquisadores optaram por paralisar os projetos, já que eles não possuem um plano de carreira para dar sustentação às pesquisas. Assim, ao analisar a sociedade pela visão de Kant, nota-se que as pessoas se tornam profissionais de má qualificação e baixo senso crítico por causa do tímido incentivo na educação. Nesse cenário, é indispensável mensurar que os cientistas de alta capacitação, infelizmente, estão deixando o país pela ausência de apoio.          Desse modo, medidas são necessárias para impedir a continuidade dessa situação. O Estado, em parceria com instituições privadas, deve ampliar os investimentos na área científica, por meio da melhoria da infraestrutura dos laboratórios, já que eles possuem papel fundamental no desenvolvimento dos projetos. Além disso, é essencial a criação de planos de carreira que ofereçam maior remuneração para os pesquisadores. Espera-se, com isso, a garantia da conclusão dos trabalhos tecnológicos, além da valorização dos profissionais desse setor. Só assim, a pátria educadora favorece a manutenção do bem-estar social entre os cidadãos.