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Enviada em: 29/01/2019

Durante o período colonial, o Brasil serviu aos interesses da metrópoles portuguesa exportando produtos agrícolas e importando itens manufaturados. Mesmo após sua - tardia - industrialização, a economia brasileira manteve-se agroexportadora. A cultura colonialista se perpetua, também, na ciência, tornando a sociedade brasileira dependente da tecnologia estrangeira. Nesse contexto, dois aspectos devem ser discutidos: o incentivo ao pensamento crítico e a assistência estudantil.   Em primeira instância, cabe pontuar que o ensino fundamental e médio, na esfera pública, está defasado. Com docentes mal remunerados e pouca infraestrutura, o ambiente escolar tornou-se desfavorável para cultivar o pensamento crítico. Nesse cenário, é necessário valorizar a classe de professores e modernizar as escolas.   Ademais, vale ressaltar que as políticas estudantis de apoio ao estudante estão sendo negligenciadas. A falta de verba para reformas, por exemplo, causou dois incêndios em alojamentos estudantis da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Além disso, o Governo Federal decretou, em 2018, o corte de bolsas para pós-graduandos, o que, segundo a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) afetará, até mesmo, a produção de vacinas.    Diante dos fatos supracitados, faz-se imprescindível que as assembleias legislativas aprovem o aumento salarial para professores da rede pública e a compra de computadores e "tablets" para modernização do ensino. É imprescindível, ainda, que o Governo Federal mantenha as bolsas para pós-graduandos, a fim de incentivar o conhecimento e a independência tecnológica e científica da nação. Afinal, como bem disse o filósofo iluminista Immanuel Kant, o ser humano é o que a educação faz dele.