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Enviada em: 10/04/2019

§ O ciclo de soberba influência econômica das potências mundiais em relação aos países pobres e emergentes é um quadro presenciado desde a primeira Revolução Industrial, intensificado pelos avanços científicos e tecnológicos da Guerra Fria. Os países que detêm desenvolvedores de novas tecnologias estão um passo à frente no plano mundial, o que é facilmente visualizado quando comparamos o cenário econômico do Brasil ao do Japão ou China, por exemplo. Esses países financiam pesquisas de inúmeras áreas, colaborando para a evasão de cientistas de países que não dão devida atenção, investimento e suporte aos seus trabalhos (como é o caso do Brasil). § Evidentemente, a comunidade científica do país é negligenciada por conta dos baixíssimos investimentos na educação e verba insuficiente para a continuidade de suas pesquisas, visto que os polos científicos brasileiros são as universidades. A infraestrutura laboratorial e falta de equipes especializadas também não colaboram positivamente para o avanço do desenvolvimento de novas tecnologias, bem como a lenta burocracia para o pedido de equipamentos e materiais específicos necessários. § Em consequência, países bem estruturados e fortemente envolvidos no mercado científico convidam pesquisadores do Brasil a desenvolverem seus projetos no exterior, com toda infraestrutura e dignidade esperada. Essa evasão de cérebros gera impacto negativo na economia, visto que importamos produtos e tecnologias que poderiam ser produzidos aqui pelos mesmos desenvolvedores: cientistas brasileiros altamente renomados no cenário mundial (e financiados por países estrangeiros). § Conclui-se que a melhor maneira de burlar toda a perda de conhecimento nacional é o Governo Federal e Ministério da Educação investir maciçamente em educação e pesquisa a nível superior (principalmente mestrandos e doutorandos), além de financiar bolsas de iniciação científica para jovens a nível médio de ensino, incentivando desde cedo a importância da ciência para o crescimento da nação.