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Enviada em: 12/04/2019

A Constituição Brasileira Federal – promulgada em 1998 e ainda vigente – assegura que é dever do Estado promover e incentivar o desenvolvimento científico, a pesquisa , a capacitação científica e tecnológica. Contudo, devido a cortes de investimentos pelo próprio poder público, bem como a dificuldade de se manter cientistas competentes no país colaboram para que tal medida seja aplicada na prática.    Primeiramente observa-se que apesar de vivermos em uma país considerado favorável ao desenvolvimento econômico por suas riquezas naturais e alto potencial, é notório que, sobretudo na atualidade, o rebaixamento de financiamentos em ciência e tecnologia faz com que a nação seja dependente de outros países, como os Estados Unidos, uma vez que temos que atrair outras empresas para o território para que invistam nos projetos e pesquisas brasileiros. Ainda nesse sentido, segundo Zygmunt Bauman, sociólogo e filósofo polonês do século XXI, a sociedade contemporânea é regida pelo imediatismo e superficialidade, ou seja, na modernidade como o conhecimento científico se dá ao longo do tempo, ele não é valorizado, consequentemente não recebe investimentos.     Vale ressaltar, também, que existe hoje uma certo movimento de dispersão de valores científicos nacionais, tendo em vista que é cada vez mais difícil conseguir uma bolsa de estudos para pós-graduandos e oportunidades de continuidade de trabalhos e experimentos, o que, muitas vezes, impossibilita o profissional de tal meio ter uma certa estabilidade e realização profissional, consequentemente saem do país e vão em direção à novas realidades.    É necessário, portanto, a participação mais efetiva do aparato estatal, em consonância com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, na destinação de verbas ao desenvolvimento cientifico no país, com medidas assistencialistas, como exemplo de financiamento de projetos ligados a melhorias no tratamento de doenças, como o Alzheimer ou até mesmo com o oferecimento de bolsas de estudos a jovens e estudantes com baixa renda familiar, no intuito de gerar desenvolvimento no país e colaborar para o aumento da competitividade internacional. Além disso ampliar oportunidades em instituições de ensino, como universidades, no intuito de gerar mais empregos, renda e distribuir igualmente o dinheiro que é investido, a fim de tornar a sociedade mais competente e independente.