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Enviada em: 18/04/2019

Consoante ao poeta Cazuza, "Eu vejo o futuro repetir o passado", a desvalorização da ciência no Brasil não é um problema atual. Desde a Segunda Guerra Mundial, o desenvolvimento cientifico proporcionou ao ser humano o aumento na sua qualidade de vida, uma vez que essa vicissitude ainda é uma realidade. De mesmo modo, na contemporaneidade,  as dificuldades ainda persistem, seja pela falta de prioridade do Estado, ou pelo envio dos cientistas ao exterior.        É indubitável que, por meio dos investimentos realizados pelo governo é possível conhecer as suas prioridades. Segundo o site da Câmara dos Deputados, o Brasil só aplica 1% do PIB em ciência e tecnologia, enquanto nações desenvolvidas investem 4%. Desse modo, quando uma Estado não prioriza o desenvolvimento cientifico no país, por consequência será dependente de outros países para desenvolver-se tecnologicamente, uma vez que a tecnologia é essencial para uma nação se desenvolver-se atualmente.         "No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho". Por meio desse trecho do poeta modernista Carlos Drummond de Andrade, percebe-se que o homem ao desenvolver-se encontra obstáculos. No que se refere ao êxodo dos cientistas brasileiros para o exterior, é possível afirmar que a ausência de ambiente de trabalho favorável para o desenvolvimento de pesquisas é a condição principal para que o indivíduo direcione seus estudos em uma universidade no exterior, visto que em países europeus e asiáticos proporcionam um amplo mercado de trabalho.           Portanto, para reverter a situação de desvalorização da ciência, é necessário que o Ministério de Ciência e Tecnologia, promovam a ampliação de recursos, garantindo aos atuais cientistas, como também aos futuros profissionais, possam ter recursos necessário para desenvolver pesquisas que resultarão no desenvolvimento do país, juntamente com o reconhecimento do profissional.