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Enviada em: 17/04/2019

A desvalorização do pensamento científico no Brasil é fruto da realidade brasileira, onde conquistas científicas são dificilmente apresentadas pela mídia, uma sociedade voltada a pensamentos imediatos e superficiais, além de um governo que não prioriza a educação como principal investimento. Logo, a desvalorização científica tende a continuar se não houver uma interrupção deste pensamento.         Indubitavelmente, a Copa de 2014 no Brasil é um retrato disso, no qual o neurocientista brasileiro, Miguel Nicolelis, apresentou o exoesqueleto que possibilitou um paraplégico chutar uma bola e não teve a repercussão merecida, pois a sociedade estava mais preocupada com a forte cultura do lazer ao invés do desenvolvimento científico. Como também, conforme Bauman, a sociedade vive do imediatismo e superficialidade, destarte, não entra espaço do pensamento cientifico cujo necessita tempo e aprofundamento.             Por conseguinte, a educação brasileira não recebe um investimento adequado, enquanto universidades públicas são consideradas as melhores do país, o ensino fundamental e o ensino médio não apresentam a mesma qualidade e não induzem o jovem a buscar o pensamento científico e intelectualismo.        Portanto, para que haja a valorização do pensamento científico, a educação brasileira deve ser mudada na base, com incentivos à ciência apresentados por profissionais desde do ensino fundamental em todas as escolas, públicas ou privadas, para o desenvolvimento de uma cultura científica pela sociedade com investimentos do governo em todas as áreas da educação.