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Enviada em: 21/04/2019

A ciência sempre foi um instrumento de transformações perante sociedade, tendo a sua produção e avanço uma forma do homem aplicar suas experiências e conhecimentos adquiridos em prol de uma evolução. Contudo, no Brasil esta busca científica ocorre de uma forma anêmica e vista até mesmo como desnecessária, levando assim, uma desvalorização na produção científica em universidades, colégios, individuais,  ou até mesmo nos profissionais que trabalham nas áreas de pesquisas.      Dessa forma, em análise a estes fatos, o impulsionador dessa desvalorização científica é o Estado, o qual não cumpre a sua função estabelecida pela Constituição, a de promover e incentivar a sua atuação e produção na sociedade. Segundo dados apresentados pela Veja, em 2017,  os cortes realizados pelo Ministério da Ciência, em torno de 44%, tornou a produção científica a menor em doze anos. Por conseguinte, revelando um enorme contraste em relação a participação do Estado, e o que esta assegurado na Constituição.     Além do Ministério da Ciência proporcionar essa problemática, o Ministério  da Educação também gera o mesmo efeito de desvalorização. Sendo assim, essa falta de incentivo nas pesquisas e produções em meios particulares ou profissionais de áreas científicas, também ocorre de forma análoga na educação, seja em nos colégios ou universidades, pois não há  motivações e investimentos aos alunos que estão na busca em desenvolver uma atuação científica, seja em humanas, exatas e entre outras, deixando-os restritos a irem buscar parcerias com outros países, ou terem que abandonar as suas pesquisas. Um exemplo disso é a pesquisa levantada pelo O Globo, a qual entrevistou membros da Academia Brasileira de Ciência, e cerda de 23% dos entrevistados cogitavam a ideia de ir para o exterior, ocorrendo um êxodo de cientistas brasileiros para outros países, o restante acreditava que precisariam  abandonar os seus projetos por falta de apoio público.    Portanto, é de vital importância que medidas devam ser tomadas pelo Estado, para que haja um maior apoio às nossas produções e pesquisas científicas. Por conseguinte, o Ministério da Ciência em parceria com o da Educação, necessitam reajustar o subsídio destinado ao meio científico, através de eventos que promovam o incentivo de empresas, patrocinadores e institutos brasileiros a investirem nestas produções, além de reavaliar uma diminuição nos cortes feitos em 2017 a estas, Além disto, a criação de leis que auxiliem os cientistas ou futuros, disponibilizando recursos que possam avançar os seus projetos, seja por meio de instrumentos, viagens, ou financeiro, afim de cumprir o dever já constituído.