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Enviada em: 13/03/2018
A ciência aliada a tecnologia sempre acompanha o homem, desde a dominação do fogo ou a criação da roda. Contudo, a depreciação da mesma é cada vez mais recorrente na sociedade atual. No Brasil, a atividade científica foi instituída nos últimos anos de 1950 a 1960, atrelada ao estabelecimento da pós graduação que significaram uma grande conquista para o país. Porém, a deficiente educação e a centralização de pesquisas e práticas em apenas uma região do Brasil contribuem, respectivamente, para a inércia e má estrutura da mesma. Primeiramente, a insuficiência na educação, básica ou média, é uma situação que induz fortemente para o menosprezo da ciência e tecnologia, visto que os alunos não são conduzidos, nem preparados para atuar nas áreas. Somado a isso, a formação de bons professores está gradualmente sendo relegada contribuindo para a dificuldade de formação de formação de alunos. Segundo o PISA, a porcentagem de brasileiros que estão abaixo do nível básico é mais 50% nas três áreas avaliadas. Além disso, a concentração de cerca de 70% da ciência e tecnologia em apenas uma região do Brasil, a sudeste, dificulta o planejamento de melhorias e o equilíbrio. Na Amazônia, onde não há tanta concentração de ciência e tecnologia, existe a necessidade da colaboração desses setores para intervenção econômica sustentável. Entretanto, a centralização acrescido a deficiente educação, que impulsiona a ineficaz formação de professores, não permitem a utilização e valorização da ciência e tecnologia. Portanto, medidas interventivas são necessárias para alterar essas situações. O Ministério da educação unido aos governadores estaduais devem aumentar o número de institutos federais por estado e levá-los a desenvolver projetos e pesquisas de cunho científico, através do destino de 40% das verbas do Petrobrás para essa ação, para que haja investimento na educação e preparação de futuros docentes, também para influenciar a prática científica por regiões e promover a descentralização da mesma.