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Enviada em: 04/03/2018

Como em todo período de crise econômica, é natural que gastos públicos sejam cortados. Seguindo esse raciocínio, recentemente, cortes foram feitos na área tecnológica de pesquisa pelo ministério de ciência e tecnologia do  Brasil. Dessa forma, é necessário buscar investimentos que supram e melhorem essa área que está em decadência em nosso país. Em primeiro lugar, é evidente que os melhores cientistas brasileiros estão aderindo à emigração, mais conhecida como "fuga de cérebros". Nesse sentido, os profissionais mais qualificados e de destaque na sua área procuram outros países que melhor remunerem e deem um ambiente favorável à ciência, como os Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, entre outros. Causa disso, recorrentemente, são os baixos salários e verbas dos institutos de pesquisas, tanto públicos quanto privados.      Convém lembrar ainda que a carga tributária elevada, aliada à alta burocracia e leis trabalhistas rígidas, também prejudicam o avanço científico e contratação da mão de obra. Levando isso em conta, os aparelhos eletrônicos, matérias primas e demais utensílios tornam-se demasiadamente caros, prejudicando os estudos dos profissionais. Ademais, o baixo investimento governamental também contribui para a decadência nas ciências.      Depreende-se, portanto, que medidas são necessárias para que o avanço científico seja progressivo no Brasil. Dessa forma, o governo deve simplificar e reduzir a carga tributária para produtos tecnológicos, além de dar descontos no imposto de renda aos contribuintes que doarem aos institutos de pesquisa públicos. Além disso, aumentar o salário dos cientistas é essencial para que a mão de obra não seja perdida para países que os valorizam, vale salientar, muito mais do que a própria terra natal.