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Enviada em: 07/03/2018

A ciência tem perdido cada vez mais espaço no cenário brasileiro. Embora o país tenha vivido uma década de constantes investimentos em seus tecnopolos, essa realidade mudou. Atualmente, vive-se um período de recessão econômica; o que motivou - novamente - o governo a cortar gastos em pesquisa e extensão. Essas que são responsáveis pelo desenvolvimento científico-tecnológico de um país, melhorando a qualidade de vida da população e agregando valor aos seus produtos e serviços.    É importante salientar que países desenvolvidos investem em ciência tendo em vista o lucro a longo prazo decorrente de investimentos na área da educação. A exemplo da China, a qual começou com um forte investimento em ciência nos anos 90, exportando produtos de baixa qualidade e valor tecnológico agregado, e hoje é detentora da tecnologia mais avançada na construção civil.     A política brasileira, porém, em vez de seguir o exemplo chinês, diminuiu recursos destinados à pesquisa e programas de extensão. O que acarretou na redução de bolsas científicas, como as bolsas de iniciação científica, desmotivando alunos e docentes a pesquisarem. Ademais, isso também prejudicou a imagem do país frente aos seus parceiros do BRICS, já que uma das promessas dos países emergentes é justamente investir em ciência.   Fica claro, portanto, que a desvalorização da ciência trás sérias desvantagens ao país e sua população. O governo deve reconsiderar as medidas tomadas e voltar a investir em ciência. Deve-se buscar outras formas de redução de gastos, vez que diminuir gastos promovendo cortes em pesquisa diminui os custos a curto prazo, mas compromete a qualidade de vida e o lucro a longo prazo. A mídia também deve cumprir seu papel de informar a população, a fim de mobilizá-la a exigir mudanças no pensamento retrógrado de seus políticos. Somente dessa forma o país voltará a crescer e a reerguer-se economicamente.