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Enviada em: 07/03/2018

Desde a Revolução Técnico - científico - informacional, a ciência tem sido valorizada e alvo de investimento em inúmeros países. No entanto, a comunidade científica brasileira sofre com a desvalorização da ciência em nosso país. Com constantes corte no orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicações há institutos que sofrem com a possível ameaça de que tenham de encerrar suas atividades no próximo ano.   Diante das dificuldades encontradas cerca de mil pesquisadores e estudantes se reuniram para a 3º Marcha pela Ciência, na região central de São Paulo. No intuito de alcançar um maior reconhecimento da ciência e do cientista a Marcha buscou evidenciar a importância dos avanços científicos para o desenvolvimento do Brasil. Visto que a ciência é imprescindível na criação de remédios, vacinas e no avanço da agricultura brasileira, ou seja, abrange não restritamente os campos da saúde como também a esfera econômica.    Com cortes de até 44% no orçamento, instituições científicas governamentais vivem a maior crise orçamentária de sua história em 2016, diante de um cenário de crise econômica. O coordenador de programas de pesquisa do CES de Juiz de Fora, Paulo Bonfatti, afirmou que apesar do Brasil ser um país produtor de conhecimento, ainda apresenta um resultado abaixo de seu potencial. Bonfatti ainda afirma que para ele todo país deve investir em projetos de iniciação científica e em seus pesquisadores. No Brasil, entretanto, não há essa mentalidade de reconhecimento.     A desvalorização da ciência no Brasil, portanto, é um problema que deve ser resolvido. Diante dos fatos expostos manifestações e passeatas devem ser feitas não somente pela comunidade científica como também pela sociedade, afim de relutar que que os orçamentos da ciência, educação e saúde não devem ser cortados a cada evento de crise econômica. Cabe ao Ministério da Educação também criar campanhas de iniciação científica nas escolas, criando um interesse pela ciência desde a infância.