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Enviada em: 17/03/2018

Durante a primeira revolução industrial, houve o uso das máquinas a vapor, com baixa eficiência e que utilizavam como combustível o carvão mineral - muito poluente. Já na segunda revolução industrial, os motores  a combustão substituíram as máquinas a vapor, com uma maior eficiência e que utilizavam como fonte energética o petróleo. Esse avanço só foi concretizado graças a evolução da ciência - área que hoje é desvalorizada no Brasil.       É necessário comentar, antes de tudo, o desinteresse da população, em geral, pelo assunto. Grande parte dos brasileiros, baseados no senso comum, criticam as pesquisas realizadas nas universidades devido ao elevado custo, contudo esquecem dos benefícios proporcionados por essas pesquisas, como o aumento da produção agrícola através do uso de espécies transgênicas, o desenvolvimento de novos remédios, a descoberta de fontes de energia alternativas, dentre outros. Esses benefícios acabam tendo um retorno financeiro maior que o custo gerado.       Com a imparcialidade da maioria população, o governo brasileiro, diferentemente de países desenvolvidos, acaba se sentindo confortável para reduzir o dinheiro destinado as pesquisas científicas, afetando o desenvolvimento do país. Sem as inovações proporcionadas pela ciência, o Brasil fica cada vez mais dependente de outros países, fato que acaba reduzindo o PIB nacional e soberania da nação.       Então, é evidente a desvalorização da ciência no Brasil, portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Em primeiro lugar, a mídia deve divulgar as descobertas científicas nos mais diversos meios de comunicação, demonstrando sua importância para a sociedade. Cabe ao estado seguir o exemplo de países como os Estados Unidos e a Coreia do Sul, aumentando os investimentos na área e, consequentemente, a economia do país.