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Enviada em: 18/03/2018

Com o surgimento do capitalismo financeiro, na sociedade contemporânea, o investimento no âmbito educacional se tornou mais que substancial para o pleno desenvolvimento de uma nação. Dito isso, os recentes descasos  do governo brasileiro, no que se refere à educação, implica diretamente processos, como: a improsperidade econômica e o aumento da desigualdade existente entre classes.    Observa-se, desde 1970 com o advento da Terceira Revolução Industrial, que as relações no campo econômico se dão, muito, a partir da produção de tecnologia. Nessa realidade, investimentos em polos científicos são de extrema importância para o progresso econômico de qualquer país, tendo em vista o alto valor agregado desses produtos. Dessa maneira, um Estado que propicia o mínimo de inversão nessa esfera produzirá, em um longo prazo, efeitos deletérios em toda a sua economia.    Além disso, importa destacar que a desvalorização do campo científico, no Brasil, acaba influenciando tão somente a economia, como também o seu âmbito social. Isso porque, o desenvolvimento societário de um Estado está intimamente ligado ao progresso da sua ciência produzida, além da sua estrutura de mercado, como aborda o sociólogo francês Auguste Comte. Nesse sentido, pode-se dizer que a desigualdade presente no país é reflexo de medidas prejudiciais ao povo brasileiro, tais como a PEC 241, responsável pelo congelamento de investimentos na educação, setor imprescindível para a ordem e o progresso.    Dessa forma, questões, como a ineficiência governamental em proporcionar uma educação de qualidade, não devem ser desconsideradas. Portanto, cabe a todos interessados na prosperidade da nação, como escolas e universidades, difundir, por meio de redes sociais, além dos grandes veículos de massa, a real implicância da não valorização científica. Assim, espera-se que “Ordem e progresso” façam parte não apenas da bandeira brasileira, e sim de sua realidade.