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Enviada em: 26/03/2018

A nação apresenta um perfil de desenvolvimento científico, atualmente, muito pautado nas instituições públicas e nas organizações não governamentais, essa característica ocorre devido a formação histórica brasileira em que mudanças políticas estruturais ocorreram na maioria das vezes por decisão da população que se localizam na parte superior da pirâmide social. A dificuldade de desenvolver projetos científicos no país tem como principal natureza a precariedade do aprendizado e complicadores como a dificuldade de encontrar patrocinadores, o pouco orçamento público destinado a pesquisa e a burocracia em prosseguir estudos que demandam seres vivos, em especial, humanos.         Em primeira análise, o número de patrocinadores ainda é pouco significativo para pesquisas de cunho social no Brasil quando comparado a países europeus, devido a pouca demanda de mercado. Resumindo, o possível patrocinador prefere a pesquisa de resultado mercadológico do que a de informação psicológica. Essa estrutura de só fazer pesquisa para procurar identificar nicho de compra e venda é uma percepção de quanto a sociedade brasileira ainda é vista como colônia de exploração.       O reduzido montante financeiro cedido dos cofres públicos para pesquisas científicas ocorre por causa do menosprezo a população que elegem, além, claro, da falta de preparo dos governantes que desconhecem as vantagens de fazer pelo povo e associado a ganância de não se satisfazerem com os respectivos salários. Esse quadro tenebroso de invisibilidade dos mais pobres é garantido pelo ciclo vicioso de que a maioria dos eleitos já são de classe abastada.       As comissões de ética são extremamente cuidadosas quando os estudos envolvem seres humanos embora, tais processos sejam válidos, eles demandam um tempo maior para execução das pesquisas e acabam por minar a vontade e a verba dos profissionais. Normalmente, trabalhos nacionais são realizados com o objetivo de prover diplomas para os pesquisadores e esses muitas vezes não recebem nem ajuda de custo para exercer tal trabalho que em média tem por duração seis meses. A associação de comissão de ética e pesquisadores não remunerados gera uma escolha óbvia por temas que sejam qualitativos e alvos não vivos.       Sobre a ausência de patrocinadores é possível fomentar para esses os ganhos em pesquisas de mercado associado a prevalência e vantagens públicas como redução de impostos por parte do governo. Dessa maneira, promover a pesquisa em instituições governamentais e não somente a de ensino se faz urgente.Quanto a precária verba pública, a necessidade de aumento junto com ajuda de custa dos pesquisadores para que no futuro do país seja de exportação de conhecimento e não de pau brasil.