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Enviada em: 19/03/2018

Para um país tão focado em investimento no ensino superior segundo OCDE, os cortes de orçamento podem estagnar o desenvolvimento científico brasileiro. No entanto a mudança de locação de recursos é capaz de manter , desenvolver e propagar a produção.  Primeiramente, retirar o estado do foco de confiança no repasse de dinheiro. Sabe-se muito bem o processo burocrático, as inúmeras votações  e a necessidade das vertentes ideológicas para obter tal investimento.  Em contraste à iniciativa estatal temos a iniciativa privada, todavia basta observar, por exemplo, que as universidades hoje são impedidas de manter fundos de doação, seja para o suporte de pesquisas, reformas no local ou surgimento de novas pesquisas. Exemplificando temos um caso de 2012 quando a justiça condenou a USP a devolver um milhão de reais que haviam sido doados pela família do banqueiro Pedro Conde para reformar um auditório da faculdade de direito. Em troca, a família pediu que a universidade desse o nome do banqueiro à sala. Resultado? A universidade se recusou, pois esses nomes só podem ser dados a ex- professores da casa.  Em síntese,impedidas de manter contas próprias e organizar seus recursos de maneira produtiva , as universidades públicas acabam por ter de parar suas pesquisas e se tornar reféns do estado. De modo a contrapor essa realidade, cabe aos alunos das faculdades por meio de assembleias e pressão sobre seus representantes políticos, exigir autonomia de seu patrocínio, além, de integrar os alunos ao mercado com objetivo de atrair patrocinadores para manter, desenvolver e propagar a ciência pelo Brasil e pelo mundo.