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Enviada em: 25/03/2018

Pequeno príncipe, sabemos todos, disse: ‘’Tu é eternamente responsável por aquilo que cativas." Tanto pior se ele pudesse ver que cativamos desigualdade e retrocesso devido à desvalorização da ciência no país. O paradoxal , no entanto , é que algo benéfico esteja sendo um maleficio para a população.          Antes de tudo, é preciso compreender que ciência representa avanço. Quando bem investida como, por exemplo, Estados unidos o país se torna desenvolvido e não só com baixa desigualdade social, mas também com politicas responsáveis de saúde, ambiente e economia. De acordo com dados do site EXAME os Estados Unidos tem a maior economia do planeta e atribui metade dela para inovações impulsionadas pela ciência. Já no Brasil, isso não ocorre uma vez que os investimentos são reduzidos drasticamente; por conseguinte, retardando a evolução do país.    Devido a isso, jovens que ingressam nessa profissão sentem-se desmotivados a trabalhar na terra natal. A falta de investimentos e baixo piso salarial colaboram com a questão – cientistas tem como única fonte rendável bolsas de órgãos públicos de fomento, com média salarial de 1350 reais - dados revista EXAME.  Dessa forma, há " fuga de cérebros" para países estrangeiros, novamente, precarizando a ciência brasileira. Nessa perspectiva a saúde se mantém paralisada, economia estagnada e o meio ambiente prejudicado assim como a sociedade. Além do crescimento da desigualdade regional. Segundo Sócrates, a vida sem ciência é uma espécie de morte.            Portanto, medidas são necessárias para combater o impasse. Cabe ao governo a regulamentação do profissional da ciência e um projeto de lei que garanta ao cientista, os direitos trabalhistas básicos de qualquer profissão com intuito de amenizar e futuramente acabar com a questão. Os meios de mídia devem veicular campanhas por meio de propagandas, radio , tevê e internet sobre a importância do profissional para o país com objetivo de ressaltar a relevancia da luta para o contexto social.