Materiais:
Enviada em: 28/03/2018

O advento da Revolução Industrial no século XVII, reconfigurou o modo de pensar e de interagir do homem com a sociedade, criou-se, dessa forma, para idade contemporânea, uma base sólida para o surgimento de novas tecnologias. Porém, no Brasil atual, é possível observar notório descaso e desvalorização da ciência e de seus profissionais, corroborando negativamente para com a perpetuação do conhecimento. Logo, é necessário que o Governo busque mecanismos a fim de sanar esse problema.       Crise econômica, desvalorização profissional e falta de incentivo estamental são umas das causas que mais contribuem para o afloramento desse quadro. Isso se dá na medida que esses três pontos estão intimamente correlacionado, visto que, o Estado brasileiro, em épocas de crise, na contramão dos países desenvolvidos , opta pelo corte de verbas que seriam destinadas a setores de ciência e tecnologia por exemplo, e colabora, dessa forma, para o sucateamento desse ramo. Além disso, ao desvalorizar esse segmento, os profissionais que nele atuam, tornam-se vulneráveis e pouco incentivados, pois não têm a infraestrutura necessária para o desenvolvimento de seu  trabalho e sendo assim, configuram-se pouco competitivos mediante a outros profissionais de países desenvolvidos. Por conseguinte, é notório e fácil de observar que o incentivo público é de essencial importância para reverter esse contexto.       Consequentemente, devido ao sucateamento e baixo incentivo governamental, o número de indivíduos que se interessariam por trilhar no segmento científico, torna-se inferior e de pouca visibilidade. Somado a isso e frente a esse negativo quadro, os salários tendem a baixar, colaborando para que o país fique obsoleto mediante a nações que priorizam o conhecimento tecnológico como a Coréia do Sul, por exemplo, que apresenta-se atualmente como uma das economias mais sólidas e bem estruturadas do continente asiático, sendo berço de varias empresas de ponta como; as automobilísticas Hyundai e Kia,  e as de componentes eletrônicos Samsung e LG, todas extremamente competitivas no cenário mundial. Sendo assim, é importante salientar que para construir uma boa base científica é necessário que o Estado valorize os profissionais do ramo.       Portanto, para que o segmento cientifico brasileiro seja valorizado e competitivo, é necessário que o Governo Federal, através do Ministério do desenvolvimento, não aplique o corte de verbas como medida para superar crises econômicas, e sim, aumente a porcentagem dos Royalties advindos de empresas situadas em solo brasileiro, e os destine para o setor tecnológico. Sendo assim, com maior incentivo financeiro, tanto o setor em si, quanto os profissionais que nele atuam, terão as ferramentas necessárias para conduzir o Brasil a um patamar competitivo no cenário internacional.