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Enviada em: 30/03/2018

Nos países mais ricos do mundo a ciência é considerada fatos determinante para que haja inovação, e consequentemente, o desenvolvimento econômico. Dessa maneira, fazem grandes investimentos nesse setor. O Brasil, por outro lado, segue o caminho oposto, com cortes nos orçamentos e desvalorização dessa área.   Primordialmente, é essencial considerar que a falta de valorização da ciência começa nas instituições educativas. Num panorama geral, as matérias de caráter científico não são tratadas com prioridade, as escolas, por exemplo, não são equipadas com laboratórios nos quais os aluno possam desenvolver suas ideias e fazer experimentos. Isso, atrelado ao fato de que os cursos de graduação e formação de cientistas recebem poucos investimentos, acaba fazendo com que os estudantes e a população, de maneira geral, não sejam incentivados a se interessar pela ciência.   Outrossim, deve-se considerar que a ausência de um ministério específico para cuidar dessa área gera o enfraquecimento do desenvolvimento da mesma. Os institutos de pesquisa brasileiros recebem poucos investimentos e dessa forma a obtenção de resultados é retardada. Essa ausência de bons investimentos leva, em muitos casos, ao fenômeno da fuga cerebral, que se caracteriza pela saída de indivíduos com alto nível intelectual em direção dos países ricos. O Brasil perde, dessa maneira, bons profissionais que representam um potencial para o desenvolvimento.   Portanto, se faz necessária a adoção de medidas que alterem esse quadro. O Ministério da Educação deve promover a valorização das matérias e cursos científicos, por meio de investimentos para construção de laboratórios e realização de feiras  com o objetivo de despertar o interesse dos alunos por essa área do conhecimento. Bem como o Governo deve criar um Ministério da Ciência que promova o financiamento dessa por meio de bolsas de pesquisas para que os cientistas e pesquisadores tenham a oportunidade de alcançar bons resultados.