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Enviada em: 01/04/2018

"Construímos muros demais e pontes de menos", disse o cientista Isaac Newton. Com pouco investimento em ciência e tecnologia, o Brasil retrocede em relação a outros países que enxergam no desenvolvimento da ciência uma das saídas para crises internas. Por certo, um setor científico pleno traria benefícios econômicos aos país, possibilitando a exportação de tecnologias pioneiras. Em paralelo ao aparente desprestígio científico brasileiro há, também, a chamada "fuga de cérebros". Sem dúvida, ações deverão ser adotadas para mudança desse quadro.      Além disso, o Brasil não mais internacionaliza a graduação. Desde o final de 2014, o país deixou de financiar estágios internacionais pelo Programa Ciência sem Fronteira, garantindo somente bolsas para a pós graduação. Como consequência, menos alunos serão estimulados a seguir carreiras científicas e/ou acadêmicas, contribuindo com o atraso científico brasileiro.      Outrossim, devido ao baixo investimento científico brasileiro, cientistas nacionais são tentados por oportunidades em outros países, levando consigo ideias que poderiam ser desenvolvidas no Brasil, as quais gerariam ganhos econômicos e prestígio da área. Por exemplo, os EUA são os que mais atraem profissionais estrangeiros com o objetivo de aumentar seu monopólio científico, na região do Vale do Silício na Califórnia, grande parte dos cientistas não são norte americanos.      Em suma, se faz necessário um maior investimento no setor científico brasileiro. Logo, o Ministério responsável deverá angariar recursos para a área, escutando as instituições e universidades envolvidas que já tenham ideias de como conseguir investimentos, a exemplo, uso de parte dos "royalties" do petróleo. Uma outra alternativa governista seria o uso de parte dos lucros em "commodities" agrícolas, que tem alto investimento e alto retorno. Com um maior suporte, os cientistas brasileiros desenvolveriam mais seus projetos no país e os lucros retornariam e poderiam ser utilizados na própria área.