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Enviada em: 15/04/2018

"O que sabemos é uma gota perto do oceano que ignoramos". A frase do físico Isaac Newton, reflete a importância da busca pelo desconhecido, principalmente no que tange a ciência. Tal busca, porém, tem se tornado cada dia mais árdua no Brasil, que tem realizado inúmeros cortes nas verbas científicas e que desvaloriza a atuação de pesquisadores. Nesse ínterim, é essencial analisar como o cientista está inserido na sociedade brasileira, as consequências desse corte para a educação e sua importancia para a sociedade.            O Brasil, que se encontra na posição econômica de país emergente, depende significativamente de pesquisas e inovações tecnológicas para alcançar o status de nação desenvolvida. Para tanto, é indispensável que haja grandes investimentos nesse âmbito, assim como na melhoria da infraestrutura e na maior disponibilidade de verba para os cientistas. No entanto, dados coletados pelo jornal Estadão indicam que houve, em 2016, a pior crise financeira da história nos institutos de ciência dependentes do Governo Federal. Tal situação é, portanto, reflexo do descaso das autoridades governamentais e ocasiona prejuízos tanto à classe científica quanto à população em geral.              Além disso, é importante enfatizar que os avanços científicos, além da sua potencialidade econômica, têm papel fundamental na superação de problemas de cunho social. Por meio do uso da ciência na produção de medicamentos de baixo custo e na criação de meios para a captação de água em lugares de seca, por exemplo, torna-se possível o enfrentamento de algumas dificuldades, ocasionadas pela desigualdade social, que atormentam a população mais pobre e marginalizado do país. Dessa forma, é fundamental que seja dada uma maior visibilidade às ciências, tendo em vista os inúmeros benefícios que podem oferecer para a sociedade.     Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse.  Logo, para a superação desse cenário preocupante, é papel do Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicações criar centros de pesquisas, com ampla infraestrutura e dotados das tecnologias mais avançadas, que reúnam cientistas em prol do surgimento de inovações que possam ser implantadas na sociedade, de modo a promover, sobretudo, o desenvolvimento social e econômico do país. Ademais, o Governo Federal deve instituir a ciência como área prioritária de investimentos, ao lado da saúde e da educação. Nesse âmbito, será possível a valorização necessária do campo científico no Brasil.